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Salgueiro
O Salgueiro (Salix atrocinerea) é uma pequena árvore ou arbusto que não ultrapassa os 10 m de altura. Perde as folhas na estação desfavorável e tem casca cinzenta e lisa, que se vai tornando fendida e com uma coloração castanha nas fendas.
Tem raminhos castanho-acinzentados, que estão inseridos com ânguilos de quase 90º. Possui nódulos que, por vezes, são desprovidos de um revestimento de pêlos. As suas folhas são simples, lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, com 7 a 13 pares de nervuras laterais, muito verdes na página superior e esbranquiçadas com pêlos compridos e macios na página inferior.
As inflorescências são amentilhos (espigas longas) centrípetos (com flores que abrem a partir da base para o cimo, quase desprovidas de pedicelo) e que surgem na árvore antes das folhas. São constituídas por flores muito pequenas, que não têm pétalas. As flores masculinas possuem estames livres e filetes peludos até ao meio e as flores femininas têm um pistilo coberto de pêlos longos e macios e um estilete curto.
O fruto é uma cápsula, também ela, coberta por pêlos longos e macios.
Floração
Janeiro a março.
Habitat
Solos permanentemente húmidos, nitrificados ou não, não muito alcalinos: margens dos rios e ribeiras.
Distribuição
Frequente em quase todo o país.
Na Paisagem Protegida
O Salgueiro é uma árvore frequente nesta Área Protegida, podendo ser observado em manchas de floresta autóctone e junto às linhas de água.
Fonte: Adaptado de Biorede.