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Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d'Arcos Ponte de Lima

Paisagem Protegida das Lagoas_v2

Garrano

A Raça Garrana, uma das três raças equinas portuguesas, tem como solar a região Norte de Portugal (transfronteiriça com a região espanhola da Galiza), em particular as regiões montanhosas do Minho e Trás-os-Montes. Vestígios arqueológicos, referências escritas que remontam aos Romanos, a própria montada do primeiro Rei de Portugal, em luta com sua Mãe ou com os ocupantes mouros da Península, são legados que demonstram a importância desta Raça ao longo dos séculos. No entanto, a mecanização, a desertificação das zonas de montanha, a degradação dos ecossistemas e a visão utilitarista e economicista dos animais, adaptada pelo homem do século XX, contribuiu fortemente para o declínio da sua população até valores que o classificam como raça em vias de extinção (CEREOPA, 1994 ).

Se, em tempos, o Garrano era parte integrante da economia das populações rurais, pois fornecia força de tracção, carga a dorso (cavaleiro ou mercadorias), a sua utilização em actividades lúdicas começa agora a surgir (Ferreira, 2001 ). Nestas novas formas de utilização poderá estar a preservação da Raça Garrana e consequentemente a divulgação/demonstração das suas capacidades hípicas. O sistema produtivo da Raça Garrana enquadra-se num conceito de "agricultura sustentável".

Análise biométrica revela características morfofuncionais que dirigem as suas aptidões numa vertente de lazer (percursos de montanha, agroturismo), numa vertente hípica (atrelagem, equitação e ensino) assim como novas áreas de intervenção como a Hipoterapia.