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Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d'Arcos Ponte de Lima

Paisagem Protegida das Lagoas_v2

Serviço Educativo - Monitorização de Espécies Prioritárias

30 Novembro 2018

Técnica Responsável: Vera Henriques

As sessões do mês de novembro da Área Projeto ‘Monitorização de Espécies Prioritárias’, foram dedicadas aos Macrofungos (Cogumelos) - Os frutos do outono.

A preparação destas sessões começou ainda dentro das salas de aulas dos alunos envolvidos, com a visualização de uma apresentação PowerPoint sobre o tema e do ‘Guia do Coletor de Cogumelos’, que suscitaram bastante interesse e curiosidade por parte dos alunos.

À chegada à Área Protegida, munidos de blocos de apontamentos, puderam esclarecer algumas das suas dúvidas, relativas aos cogumelos e à sua identificação. Depois de uma breve explicação sobre a origem, a morfologia e os cuidados a ter com a recolha de cogumelos silvestres, os alunos tiveram a oportunidade de observar estas espécies no seu habitat natural, numa saída de campo, apontando as principais caraterísticas dos exemplares encontrados, tentando proceder, no final, à sua identificação.

Perceberam que a grande maioria dos cogumelos são venenosos, que é muito difícil distinguir algumas espécies e o perigo que isso representa quando colhemos cogumelos silvestres para comer.

De destacar as condições favoráveis para a “caça aos cogumelos” que se fizeram sentir nos dias das saídas de campo. Apenas nas imediações do Centro de Interpretação Ambiental foram identificadas mais de 30 espécies de macrofungos, na sua maioria dos géneros Amanita, Russula, Mycena, Laccaria, Boletus, Collybia, Coprinus, Entoloma e Lycoperdon.

A Área de Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d’Arcos possui uma riqueza e diversidade de espécies assinalável e, no caso dos macrofungos, não é exceção. Foram inventariadas, em 2010, mais de 80 espécies que, ainda assim, devido ao período de amostragem, não representa toda a diversidade de macrofungos que poderá existir na Área Protegida.

Das espécies já inventariadas, constam duas consideradas pouco frequentes ou raras na Península Ibérica e três que, tanto quanto se sabe, são o primeiro registo para a flora micológica portuguesa.

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