Os alunos inscritos na Área Projeto 'Monitorização de Espécies Prioritárias' do Serviço Educativo da Área Protegida continuam o seu trabalho de campo.
Depois da sessão do mês de dezembro, dedicada à observação de aves aquáticas na Lagoa de S. Pedro, em janeiro controlaram a qualidade da sua água.
Efetuada a recolha, os alunos analisaram a acidez das amostras de água, medindo o seu nível de pH. Para esse efeito, foram utilizadas fitas medidoras de pH e um indicador caseiro de couve roxa, que reagem com o nível de pH de cada substância, mudando de cor. Para que percebessem a diferença existente entre soluções, foram também medidas uma substância ácida, vinagre, e uma substância básica, detergente.
Outro dos indicadores da qualidade da água analisado, foi a quantidade e diversidade de macroinvertebrados recolhidos. Com o auxílio de pinças, placas de petri e lupas, os alunos recolheram, observaram e identificaram as espécies que iam capturando.
Medindo o pH e observando a quantidade de macroinvertebrados recolhidos, foi possível avaliar que a água se encontra num nível adequado para as plantas e para os organismos animais, pois se a água estivesse muito ácida ou muito básica, devido a poluentes naturais ou de origem humana, existiria um impacto negativo no ecossistema aquático.
Os alunos puderam ainda observar vários exemplares de Rã verde (Rana perezi), em diferentes estados de desenvolvimento, uma larva de tritão e um tritão marmorado adulto (Triturus marmoratus). No final de cada sessão, as recolhas foram devolvidas à natureza.
Vera Henriques
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